Uma cozinha pode ser apenas funcional. Mas, quando nasce do desejo de transmitir cuidado, memórias e acolhimento, ela se transforma em muito mais: no coração da casa. Este projeto em Campinas foi pensado para um morador que valoriza cada detalhe. Como ele mesmo disse: “Quero que as pessoas percebam que eu pensei nos detalhes.”
A combinação de cores que inspira
O verde suave dos armários em contraste com a parede terracota cria uma atmosfera calorosa e sofisticada. O verde remete à calma e à natureza; o terracota desperta proximidade e vitalidade. Juntas, essas cores estimulam bem-estar e pertencimento, transformando a cozinha em um espaço de encontro e não apenas de preparo de alimentos.
Memórias que viram projeto
Neste projeto, aplicamos uma das ferramentas da NeuroArq, que investiga como as memórias ambientais podem influenciar o bem-estar. Foi através desse processo que descobrimos o vidro como um elemento presente em uma lembrança de acolhimento e tranquilidade do morador. Ao trazer o vidro para o projeto, não apenas incorporamos um material estético, mas também resgatamos uma memória afetiva capaz de transformar a experiência do espaço.
Detalhes que transformam a experiência
- O granito claro da bancada traz equilíbrio, resistência e praticidade.
- Os puxadores dourados reforçam a sofisticação em cada gesto do uso diário.
- A madeira das portas e prateleiras aquece o olhar e aproxima da natureza.
- As plantas, discretas, trazem frescor e vitalidade através da biofilia.
- O vidro, inserido a partir de uma memória ambiental positiva, proporciona leveza e um senso de acolhimento.
Cada decisão foi pensada para que funcionalidade e emoção caminhassem lado a lado.
Um espaço de convívio
Mais do que cozinhar, este morador adora receber. Por isso, a cozinha foi projetada para ser um espaço de convívio, onde os aromas, as cores e a disposição dos elementos criam um convite ao encontro. Aqui, cozinhar se torna uma experiência coletiva, de troca e acolhimento.
Uma cozinha com essência
Este projeto vai além do design planejado: é sobre traduzir em forma, cor e materialidade aquilo que faz sentido para quem vive no espaço. Uma cozinha que não é só estética, mas também memória, afeto e pertencimento.
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